quarta-feira, 13 de abril de 2011

Reflexões

          Este blog nasceu, provocado pela necessidade de se dar uma resposta a outro blog, o "Tiário de Crodt Lott", o que deixo claro na primeira postagem feita aqui no Sapo fora do Buraco. Porém, esta foi somente a motivação inicial, pois o Sapo fora do buraco não pretende ser só um contra ponto à outro blog. O Sapo fora do buraco pretende ser uma alternativa a pontos de vista limitados, preconceituosos e mal intencionados, independente de onde venham.

          Em alguns emails que tive oportunidade de trocar com os responsáveis pelo "Tiário de Crodt Lott" ficou claro, para este humilde, mas não rasteiro, Sapo, que a motivação surgiu graças ao movimento de emancipação. Porém, conforme fui informado pelo "etitor" do referido "tiário", somente como um pano de fundo para fazer graça. Sem nenhuma intenção de fazer críticas ao movimento, como tenta fazer entender a Folha Popular quando da matéria sobre o blog.


      

          Como não sou um Sapo rancoroso, aceito as desculpas pedidas. Tenho certeza, que fazendo algumas correções que evitem a pessoalização e o desrespeito à comunidade o "Tiário de de Crodt Lott" pode ser uma alternativa de humor e dar certo. Vejo com bons olhos a revelação de novos artistas no nosso meio.

          O que não vejo com bons olhos e não posso admitir é a manipulação da informação. 

          Está escrito na página 6 do Jornal folha Popular de 26 de março de 2011, no seu Painel Especial, na Matéria intitulada "Na terra do Crodtt Lott": 

"Sobre a proposta de emancipação de Teutônia Norte, algumas pessoas criaram um blog, em março de 2011, como se fosse um jornal do novo Município..."  

           Fica óbvia a tentativa de manipulação... O editor do referido "tiário" deixa claro no email apresentado mais acima que "...não houve NENHUM intuito de nos manifestarmos a respeito" e "...justamente foi só inspiração...".




           Por que o jornal não tomou o cuidado de perguntar antes de afirmar? 
           
          Ahhhhh, ae que tá.... A finalidade não era informar e sim cutucar, alfinetar e provocar de forma maniqueísta a discussão entre os leitores.


               Já havia mencionado em outra postagem a perguntinha rápida e rasteira e não menos maniqueísta que tentava colocar o processo de emancipação equiparado com a destruição do alicerce de uma casa o que só vem a fortalecer o argumento deste Sapo.

                Que fique claro que sou um defensor incansável da liberdade de opinião e que acho que todo e qualquer jornal tem o direito de se posicionar sobre qualquer assunto. Mas para haver posição tem de haver clareza. Não dá para ter opinião e posar de isento manipulando informações.


                 Atitudes valem muito mais que palavras.



Palavras apenas
     Palavras pequenas
     Palavras, momentos
     Palavras, palavras
     Palavras, palavras
     Palavras ao vento...           
(Cássia Eller - Palavras ao vento)


          Está publicado na página 6 da Folha Popular de 9 de Abril de 2011 na coluna "De olho na região" sob o título "Reflexões":
Obs: As frase em itálico e entre parênteses são de autoria deste Sapo que teima em ver as coisas de fora do buraco. O resto é do Lucas.

          Lançar reflexões é, também, proposta dos meios de comunicação, através de seus jornalistas e colunistas. (concordo plenamente). Quando se lança uma pergunta (desde de que não seja mal intencionada e maniqueista) tem-se o propósito de fazer as pessoas refletirem sobre o tema, cada qual formando a sua opinião conforme seus valores , princípios e ideais. (é meu sonho, mas será assim na realidade? não é o que foi feito, conforme exemplos citados acima) Se fôssemos sempre apresentar tudo mastigado, certamente perderia o sentido e seria fechar os ângulos de análise. (nada fecha mais o ângulo de analise do que uma pergunta direcionada ou uma matéria desinformada) A pergunta instiga a curiosidade individual e abre novos pontos de vista sobre o tema.; amplia-se o leque. (dependendo da forma como for feita a pergunta pode acontecer justamente o contrário, lamentavelmente) Afinal, todos queremos uma sociedade livre de pensamentos. (Será? Eu posso falar por mim. E realmente quero uma sociedade com liberdade de pensamentos.) Nossa homenagem aos colegas jornalistas pela passagem do seu do seu dia, 7 de abril. (Parabéns a todos os jornalistas que tem compromisso com a ética e a verdade)


            
         Abaixo segue o texto da coluna sem os meus comentários para facilitar a compreenção.







          Posso estar errado mas a reflexão lançada acima me parece uma resposta as críticas proferidas anteriormente aqui neste blog, por este Sapo ousado. O que me deixa lisonjeado já que, por email, parecem ignorar e demonstrar indiferença.
          

          Posto isso, volto a dizer que atitudes valem e falam muito mais do que palavras....



"Escreveu e não leu...
  
...o Sapo se meteu"



        O baque foi tanto, que ficou sem idéias para novas, "isentas" e "reflexivas" rapinhas?






         Agradeço a todos que tem mandado emails e mensagens com elogios, dicas e críticas.

      Posso dizer que nenhuma das críticas que faço ou embates que travo são direcionados à pessoas e sim as suas práticas e idéias. E mantenho, tranquilamente, uma relação respeitosa e até de amizade com pessoas com as quais eu não concordo.

          Aos que já me indagaram sobre a identidade do homem  por traz do Sapo eu digo em formato de Reflexão:

    "É muito mais importante ter e demonstrar idéias claras sem mostrar o nome, do que mostrar o nome sem deixar a idéia clara." 


Atenciosamente

Aldo Kröte




quarta-feira, 6 de abril de 2011

Por que separar o que está bom?

          Hoje, quero começar meu texto com um elogio. Parabéns aos vereadores, Claudiomir de Souza (Claudinho) e Hércio Landmeier, ambos do PDT. Eles estão mostrando a comunidade qual o papel de um vereador. Tanto Claudinho quanto Hércio, se posicionaram frente as questões de emancipação em Teutônia. Posições distintas, e que não cabe a mim dizer se são boas ou ruins. O vereador Claudinho se coloca desfavorável a participação da comunidade da Linha Germano no processo de emancipação da Germânia, e deixa claro os motivos pelos quais toma essa posição. 
O vereador Hércio figura entre os participantes da Comissão emancipacionista de Teutônia Norte, deixando mais que claro a sua posição em defesa da comunidade que representa. O vereador é um representante do povo e precisa, além de informar, defender aqueles aos quais representam se pocisonando sobre os assuntos relevantes à comunidade e não ficando em cima do MURO.


          E qual a relação disso tudo que escrevi até agora com o Título?

          Pois bem, a pergunta "Por que separar o que está bom?" foi proferida do alto de um "baita" MURO.

     O vereador Pedro Hartmann (PMDB) começou, conforme notícia publicada na página 5 do Jornal Folha Popular de 29 de março de 2011, o seu pronunciamento na tribuna no dia 10 de março com esta pergunta.
E num primeiro momento, para este humilde, mas não rasteiro, sapo, deixou claro a sua posição contrária aos movimentos emancipacionistas, pois se ele não consegue ver motivos pra separar então, logicamente, é contra.
Só se for na lógica do Sapo, porque logo depois no mesmo pronunciamento o vereador diz, em alto e bom som, que "não é contra". O restante do pronunciamento chegou a deixar este sapo tonto, hora lendo indagações que deixavam clara a sua posição contrária e em seguida novamente reafirmando a sua posição de "não ser contra".

          Desce do MURO, Pedro. Olhe para o lado e siga o exemplo dos teus colegas e assuma o bônus e o ônus da tua posição.

          Eu gostaria de tentar responder esta pergunta proferida do alto do muro com outra pergunta...



Por que separar o que está bom?                                              

Se for pra ficar ÓTIMO, pode?



         Porque olhando para o lado eu vejo somente exemplos desse tipo...
         Teutônia emancipou de Estrela. Estrela acabou? Foi destruída?
      Westfália emancipou de Teutônia. Teutônia acabou? Cresceu ou diminuiu desde a saída da Westfália?
        Teutônia cresceu em todos os índices desde lá, e nos últimos anos a força que adquiriu o Município de Westfália, graças, também, as suas exemplares administrações, só veio a fortalecer esta micro região e contribuiu muito para o crescimento de Teutônia. Assim também foi com Colinas e Imigrante e acredito será com Teutônia Norte e Germânia. Serão, juntos com Teutônia, Municípios fortes e irmanados pela sua história e compromisso com a região. 

Atenciosamente,

Aldo Kröte
Sempre olhando do lado de fora do buraco...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Rápido e Rasteiro

Rápido - Que anda depressa, ligeiro, veloz, que dura pouco tempo. 

Rasteiro - Que anda de rasto, que se arrasta pelo chão, Que se ergue pouco acima do chão. No sentido figurado significa: Baixo, humilde, servil, sem distinção, sem nobreza, sem elevação.



A expressão "rápido e rasteiro" é normalmente empregada em situações que tenhamos conseguido responder a uma questão ou passar uma ideia de forma clara e objetiva, sem rodeios.

Porém, usando o sentido figurado da palavra rasteiro, a expressão pode mudar completamente de sentido.

Em matéria publicada no dia 26 de março de 2011 no Jornal Folha Popular de Teutônia, especificamente na coluna "De olho na região" está escrito no item terceiro das "famosas" Rapidinhas: "Derrubar 1/3 (um terço) do alicerce pode comprometer a estrutura e derrubar uma casa?".
Pois bem, o Lucas, responsável pela coluna e pela frase em questão estaria com dúvidas sobre construção cívil? 
Estaria ele interessado em alguma reforma em casa e preocupado em comprometer a estrutura da sua residência?
Estaria ele, quem sabe, preocupado com as vítimas do terremoto no Japão que tiveram 1/3 (um terço) do alicerce de suas casas derrubados?
Ou este é um exemplo RASTEIRO que tenta não dizer o que pensa mas induzir o leitor a chegar em conclusões distorcidas sobre o assunto que quer realmente abordar?


Este humilde, mas não rasteiro, sapo que vos escreve acredita na última opção. Esta rapidinha , além de rápida foi rasteira, dando uma nova compreensão à expressão "Rápido e Rasteiro".

Poderia eu aqui formular um milhão de exemplos pejorativos como este de maneira até mais criativa e muito mais dramática.
Ex:
Poderia, a perda de 1/3 do cérebro de um jornalista, comprometer a qualidade da sua coluna no jornal?
Poderia, a perda de 1/3 dos ouvintes de uma rádio, comprometer o ego, a vaidade e a prepotência de seus diretores?
Poderia, a perda de 1/3 do compromisso com a verdade prejudicar a qualidade e o caráter de um jornalista?

Ou, poderia eu, usar exemplos construtivos. Tais como:
Poderá 1/3 do território de um município, emancipando-se, melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes?
Retirando 1/3 dos frutos de uma árvore e replantando as sementes, matamos a árvore ou fortalecemos o pomar?

Pois bem, aos meus olhos, daqui de fora do buraco, me parece que Teutônia Norte está mais para semente de desenvolvimento a ser plantada do que para alicerce a ser derrubado.

Atenciosamente.

Aldo Kröte
Apenas um sapo fora do  buraco .








sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Sapo Fora Do Buraco


Olá, meu nome é Aldo Kröte, mas podem me chamar de Sapo.
Recorro a sabedoria milenar oriental, através do conto “O sapo no poço” de Zhuangzi, um filósofo taoísta bem conhecido que adverte sobre a imposição de uma perspectiva limitada sobre a vida, para introduzir.
Eis o conto:

O Sapo no Poço

Em certo lugar, havia um bando de sapos habitando um poço. 
A boca desse poço era muito estreita e não permitia ter a ampla visão do exterior, sendo possível apenas enxergar um pedaço do céu azul. 
Certo dia, um sapo que morava num lago, em sua caminhada, passou por esse poço e olhou para dentro dele. 
-' Quem está olhando daí? ' perguntou um dos sapos de dentro do poço. 
- ' Sou o sapo que veio do lago. Por que você mora num lugar tão apertado como este?', disse lá de cima o sapo do lago. 
- ' Lago? O que é lago? Onde existe isso? ', perguntaram do poço. 
- ' O lago é um lugar que tem bastante água. Não é tão longe. Tanto que pude vir passear até aqui' 
-' O lago é grande? ' 
-' Se é grande? É bem maior do que isto! ' 
-' Que tamanho tem? Dessa pedra? ', perguntaram apontando uma das pedras que cercavam a boca do poço. 
-' Imaginem! Vocês acham que é tão pequeno? ' 
- ' Então deve ser desse tamanho ', e apontaram um pedaço de tábua que tinha caído no poço. 
- ' Não é pequeno assim, não. ' 
- ' Então tem o tamanho desse poço inteiro? ' 
- ' Que nada! Tem extensão bilhões de vezes maior do que este poço. Daqui também dá para ver o lago. 
Venham até aqui, que mostro para vocês', assim respondeu o sapo do lago. 
Mas os sapos do poço não quiseram acreditar. E começaram a gritar ruidosamente em coro: 
- ' Onde se viu tamanho absurdo? Você deve ser mentiroso. Deve estar tramando alguma coisa contra nós. Não queremos mais saber da sua conversa. Vá embora daqui! "

Pois bem, onde então eu quero chegar?
Recebi por e-mail um link que levava a um blog intitulado “Tiário de Crodt Lott” e num primeiro momento achei até um pouco engraçado. Li o aviso de que era um blog de humor que não era preconceituoso e blá blá blá... e acreditei. Não vi em nenhum momento no conteúdo algo que pudesse me levar a crer que se tratava de algo direcionado a alguém de verdade. Não é o tipo de humor que me agrada mas com algum esforço o blog consegue, em determinados instantes, até ser engraçado.
Mas, depois de até mesmo já ter me esquecido do referido blog, li em um jornal local que o mesmo era inspirado no movimento de emancipação de Teutônia Norte, no Município de Teutônia. Não podendo crer que seriam cruéis, a este ponto, com esta comunidade, voltei a acessar o blog para ver se dizia algo lá que insinuasse que éramos nós, os moradores do Bairro Teutônia, os inspiradores daquele “Tiário”. Mais uma vez entrei e não achei nada que me fizesse acreditar nisso... era um local inventado, fictício. Pronto. O jornal deve ter entendido mal.

Então resolvi acessar o Twitter do blog, para até quem sabe interagir e tirar qualquer dúvida sobre o assunto. Pois nem mesmo precisei interagir... está lá... Estampado!



Eles dizem não ser preconceituosos porém deixam claro de quem estão falando.
Me sinto sim insultado, e não só por mim, mas por toda a comunidade. Uma comunidade pioneira, empreendedora, valorosa e acima de tudo respeitadora.
Nem pretendo entrar, por hora, no assunto emancipação por achar irrelevante. O que me deixa triste é terem passado dos limites do humor e terem pessoalizado suas tentativas de piadas apontando uma comunidade inteira como sendo sua inspiração. Como se todos no Bairro Teutônia fossem matutos ignorantes, estúpidos e dignos de pena.
Me estranha um jornal como A Folha Popular de Teutônia dar plublicidade para tal.
Creio ser a visão do “Tíário de Crodt Lott” a mesma do sapo dentro do poço ou do buraco. Limitada por sua própria ignorância.
Então, como minha visão sobre o Bairro Teutônia é completamente diferente, nasce o Blog “Sapo fora do buraco” para, com o tempo, mostrar, de um outro ponto de vista, um pouco dos grandes feitos, valores e conquistas dessa comunidade.


Se você também concorda que não vivemos em um buraco e que nossa comunidade tem muito do que se orgulhar, mande seu depoimento e seu comentário ou envie a sua história para o email sapoforadoburaco@gmail.com e me ajude a contar a nossa verdadeira história.


O Sapo fora do buraco está também no Twitter: http://twitter.com/Sapoforadburaco


Atenciosamente


Aldo Kröte